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É muito vulgar o uso desta expressão[1] ou de outras semelhantes, sobretudo na linguagem coloquial. Neste caso, o pronome eu está a mais e é um disparate. Diga-se apenas “custava-me a acreditar que as coisas tivessem corrido assim” ou, de forma pleonástica, “a mim custava-me a acreditar que as coisas tivessem corrido assim”. Na frase proferida por Lopo Xavier, o pronome eu figura erradamente como sujeito de custava-me, cujo sujeito real é a oração integrante “que as coisas tivessem corrido assim”.


[1] Lopo Xavier in “Quadratura do Círculo”, 18.06.09

1 comentários:

Aqui vai uma sugestão que acho pertinente, já que nos últimos tempos não se ouviu outra coisa que não fosse “a decisão do sr. Presidente da República foi de encontro àquilo que o nosso partido defendeu”. Na realidade estavam a dizer que a decisão tinha embatido ou colidido com as suas pretensões, quando, com a excepção do PSD, o que queriam dizer era o contrário... já agora, penso que o sr. se chama Lobo e não Lopo Xavier.

3 de julho de 2009 às 12:47  

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